sexta-feira, 23 de abril de 2010

Despertar - parte 1

Sabe aquela sensação de que há algo errado? Desde que acordei aconteceram coisas estranhas ao meu redor. Primeiro, quando cheguei na escola meu pai estava lá. Por que ele não tinha ido trabalhar? Não sei de nenhuma reunião, não recebi nenhuma notificação para entregar a ele, então por que diabos ele estava na entrada da escola sem fazer nada? E por que, na hora, eu achei isto a coisa mais normal do mundo?

Logo em seguida, alguns caras chegaram na escola pedindo armas e querendo entrar. Os funcionários disseram que eles não entrariam. Eu, querendo evitar uma confusão maior, entrei na escola e fui direto para a minha sala. No caminho notei que as pessoas estavam meio agitadas, mas, pelo que sei, elas ainda não sabiam dos caras querendo entrar na escola. E o pior de tudo é que pra mim, na hora, isso pareceu ainda mais normal que meu pai estar lá.

Havia uma moça na entrada da escola. Ela parecia ser mãe de algum aluno e viu quando os caras chegaram. Ficou muito assustada.

Quando cheguei na minha sala, percebi que meu amigo, Alexander, estava lá, com a farda da escola. Mas ele não estuda comigo, estuda em outra escola. E por que tudo isso está parecendo tão normal pra mim? Conversamos um pouco, e logo depois alguém passou dizendo que um dos caras havia conseguido entrar na escola. Fiquei meio receoso, mas não entrei na sala. Grande erro meu. Ou acerto, dependendo do ponto de vista.

- Você gosta de canivetes? – era aquela mãe que estava na porta da escola.

Obviamente esta era uma pergunta estranha, mas, no momento, me pareceu perfeitamente normal.

- Gosto – respondi, achando que ela ia me dar um para eu me defender, caso precisasse.

Então ela puxou um canivete, apontou para mim e disse:

- Nos leve até o elevador da escola agora.

Então um dos caras que estava tentando invadir a escola surgiu armado, e com um refém.

Meu pai.



Alex entrou em pânico, mas conseguiu não demonstrar isso. Percebi por que somos amigos há anos.

Então, do nada, eu tinha um plano.

Segurei a mão da mulher e puxei o canivete. O cara disse:

- O que pensa que está fazendo, moleque? Eu vou atirar neste cara.

Meu pai, inteligentemente, ficou calado. Se o cara descobrisse que eu era filho dele, a situação poderia piorar.

- O quê você acha que as pessoas vão pensar se ela aparecer no meio da escola com um canivete na mão? – eu disse.

- Devolva o canivete a ela.

- Não, eu conheço esse tipo de gente. Ela está assustada e vai continuar apontando o canivete para mim. E você, esconda essa arma, senão nunca vamos conseguir chegar ao elevador.

Ele parou para pensar um pouco, e então começou a guardar a arma. Mas no meio do caminho, parou.

- Por que você não está guardando o canivete também? – ele perguntou.

- Não preciso, posso escondê-lo com a mão.

- Já sei o que você está tentando fazer, quer que eu guarde a arma para tentar me atacar não é?

Neste momento, ele gesticulou algo com a mão e acabou tirando a arma da mira. Era o que eu precisava.

- Parece que você conseguiu ler minha mente. –disse, atirando o canivete no olho dele.

Ele tombou para trás e meu pai veio até mim.

- Você. - eu disse para a mulher – Quieta ou vai ter o mesmo destino dele.

Tirei o canivete do olho do cara, peguei a arma e disse:

- Alex, me ajude a carregar o corpo para a sala.

Ele me ajudou sem questionar. Apontei a arma para a mulher e disse:

- Você, venha também.

Ela não se mexeu, então a empurrei para dentro da sala. Lá dentro, meus colegas olhavam assustados.

- Galera! – eu disse - Esses dois são os caras maus. Esse aqui está morto, então não se preocupem. Quero que vocês fiquem de olho nesta vagabunda, e se ela tentar algo engraçado podem furá-la até ela virar uma peneira. – completei, entregando o canivete para Alex.

Ele pegou o canivete e fez que sim com a cabeça.

- Ninguém, eu disse, ninguém sai dessa sala, entenderam? – o silêncio me fez entender que sim. Me virei para a mulher e perguntei – Os outros caras, estão armados?

Ela não respondeu. Peguei a mão dela e quebrei dois dedos.

- Os outros caras, estão armados? É melhor você responder ou vai acabar perdendo a mão.

- S-sim! – Ela respondeu.

- Assim é melhor. Quantos caras e quantas armas cada um deles tem?

- Seis pessoas, cada um com uma arma.

- Pense direito, pois eu estou com muita vontade de arrancar uma mão sua e fazer você comê-la.

- S-sete pessoas, mas um deles está desarmado. Está disfarçado de estudante.

- Como esse cara é?

- Alto, negro, cabelo raspado, muito magro.

- Certo. – disse eu, por fim – Se alguém suspeito tentar entrar na sala, dêem um toque no meu celular que eu volto. Todos deixem o celular no modo vibratório e evitem fazer barulho. Apaguem as luzes, fechem as janelas e tranquem a porta. Se eu voltar para a sala vou ligar para o celular do Alex ao invés de bater, então, se alguém bater na porta, sejam cuidadosos. Pai, faça com que todos eles sigam as ordens.

- Certo. – ele respondeu.

- E você vai fazer o quê? – Anna, uma colega, perguntou.

- Eu vou acabar com essa merda toda.



Quando saí da sala, o colégio estava deserto. Isso significava que eu precisaria ser mais cuidadoso ainda, visto que não poderia circular no meio dos estudantes. O corredor estava vazio, então, com a arma em punho, caminhei até o final dele. A mulher disse que queria chegar até o elevador da escola, então poderia encontrar o resto deles lá. Continuei caminhando, parando em cada esquina dos corredores para olhar ao redor. Não havia uma alma viva à vista na escola. Isso tudo estava muito estranho, e eu finalmente comecei a perceber isso. O fato de achar tudo que estava acontecendo normal, me deixou mais desconfiado ainda. Então as perguntas começaram a surgir na minha cabeça. Primeiro, se esses caras queriam invadir a escola, por que não o fizeram de um modo mais sutil? Chamando a atenção de todo mundo assim não ajudaria. Segundo, por que eles iriam querer invadir a escola? O que teria lá para eles? E terceiro, por que o elevador? Talvez eu encontrasse as respostas lá.

Fui retirado dos meus pensamentos pelo som de passos. Rapidamente entrei em uma das salas e deixei a porta entreaberta, para que eu pudesse ver se alguém passasse pelo corredor. O som dos passos foi aumentando, e então uma pessoa passou pela porta. Esperei o som dos passos diminuir um pouco e olhei para o lado da sala onde o pessoal estava, e vi alguém indo para aquela direção. Saí da sala furtivamente e comecei a seguir o cara, entrando nos corredores perpendiculares para me esconder. O cara parou na frente da porta da sala e bateu nela. De repente veio o grito de lá de dentro e o cara gritou:

- Luciana? É você?

Então o alvoroço dentro da sala começou. Eu sabia que devia ter matado aquela vagabunda.



O cara sabia que alguém tinha pegado a mulher, então eu precisava agir rápido para evitar que ele alertasse os outros. Entrei num corredor perpendicular para sair num paralelo ao corredor da sala e fui o mais rápido possível, cuidando para não fazer barulho, até o corredor perpendicular que passava por trás da sala. O cara estava na frente da porta, ainda perguntando pela Luciana. De repente ela conseguiu gritar de lá de dentro:

- Mataram o James, um garoto pegou a arma dele e saiu da sala! – e mais barulho de confusão dentro da sala.

- Merda! – sussurrei.

- Vou alertar os outros e já voltamos para te tirar daí. – ele disse, e começou a correr.

- Ah, não vai não. – sussurrei novamente e comecei a correr atrás dele.

Quando estava quase alcançando, ele ouviu meus passos e se virou. A única coisa que eu poderia fazer antes dele atirar em mim era me jogar em cima dele, e foi isso mesmo que fiz. Caímos no chão e as armas voaram pra longe. Eu ia ter que resolver essa no mano-a-mano.



- Você se acha esperto, heim, garoto? – Ele disse, rindo.

- Mais esperto que vocês eu sou. Matei um dos seus, capturei a outra, roubei a arma do morto e consegui te desarmar agora. Só resta chutar sua bunda peluda e pegar os outros. – respondi, e vi a raiva tomar conta dele.

- Moleque insolente, se você soubesse porque estamos aqui nos deixaria passar sem confusão. – ele disse.

- Então por que não me diz?

- Porque não te interessa. – e então ele partiu para cima de mim.

Ele era grande. Me senti como se estivesse lutando contra um boi. Então eu teria que pôr os anos de artes marciais em prática se quisesse ter alguma chance. Desviei dos ataques dele e quanto ele abriu a primeira brecha, acertei-o na orelha direita.

- Puta que pariu! Você é rápido! – ele disse, coçando a orelha.

- Você ainda não viu nada. – eu respondi, enquanto começava a correr na direção dele.

Erro meu. Por acertar o primeiro golpe nele, achei que a luta ia ser fácil, mas ele me segurou e correu na direção da parede, tentando me esmagar. Quando minha cabeça bateu na parede, senti como se ela fosse partir ao meio.

- Cadê o moleque durão que estava aqui há trinta segundos? – ele perguntou, zombando.

Começou a caminhar em direção as armas, pegou as duas e veio em direção a mim.

- Você lutou bravamente, garoto, mas nós temos um propósito aqui e perder não é uma opção. – ele disse, enquanto apontava uma das armas para a minha cabeça.

- Pode me dizer que propósito é esse antes de me matar? – perguntei.

- Tudo bem. O diretor dessa escola passa a imagem de homem honesto, mas ele não é tão honesto assim. Estamos aqui para desmascará-lo.

- E o que o elevador tem a ver com isso?

- Não vai fazer diferença você saber ou não. A...

Antes que ele pudesse terminar de dizer “deus”, uma faca rasgou a garganta dele. Quando ele tombou, vi o Alex atrás, segurando o canivete.

- Parece que você me deve uma. – ele disse, estendendo a mão para me ajudar a levantar.

- Não se preocupe. – eu respondi, segurando a mão dele – no fim de semana a gente sai pra tomar uma por minha conta. Agora vamos levar esse merda para a sala e tentar limpar essa poça de sangue.



Quando chegamos na sala, a mulher viu o corpo e começou a chorar. Larguei o morto, peguei uma das armas que o Alexander havia colocado nos bolsos e fui em direção a ela.

- SUA FILHA DA PUTA!!! – gritei. As pessoas que estavam na sala olharam assustadas. – Eu sabia que devia ter te matado, e vou fazer isso agora!

- Não! – ela choramingou – Você não sabe o que queremos aqui, estamos aqui para fazer justiça!

- Que porra de justiça é essa que faz um bando de crianças de refém? E sabe-se lá o que aconteceu com o resto da escola. E aquela porra de elevador, pra que caralho vocês querem chegar lá?

- É o único meio de chegar à sala onde o diretor esconde as provas dos seus crimes. – ela respondeu.

- Crimes? Que crimes?

- Nos deixe terminar e todo o mundo vai saber o que aquele porco fazia.

- Não posso correr esse risco. – disse. Fui até ela, segurei sua cabeça e falei – Quem nunca viu uma pessoa ser morta antes, é melhor não olhar. – e quebrei o pescoço dela.



- Você não precisava ter feito isso. – Anna disse.

Então notei que todos estavam olhando pra mim assustados. E alguns destes, chorando.

- Eu arrisco minha vida pra proteger vocês e é assim que vocês retribuem? Me julgando?

- Você acabou de quebrar o pescoço daquela mulher na frente de todo mundo! Muita gente não acha agradável ver outra pessoa sendo morta. – Anna olhava pra mim como se eu fosse um monstro.

- Não importa! E se essa vagabunda arrumasse outra confusão pra nós? E se eu não conseguisse fazer nada e todos aqui acabassem morrendo?

- Não é por que eles nos matariam se tivessem a chance que nós devemos nos rebaixar ao nível deles. – percebi a fúria começando a tomar conta dela.

- Eu não estou rebaixando porra nenhuma, só estou evitando que aqueles putos metam uma bala em suas cabeças! É uma questão de sobrevivência, matar ou morrer. Esse colégio virou um campo de batalha, e eu não estou aqui pra perder. Desculpem se eu assustei vocês, mas eu estou fazendo o que é preciso para garantir a segurança de todos aqui. Eu não estou gostando de matar essas pessoas, mas se, para continuar vivo, eu precisar matá-las, eu mato com o maior prazer. O problema das pessoas é que muitas têm um falso moralismo que as impedem de fazer o que é preciso. Eu não penso assim. Se eles estão dispostos a matar para conseguir o que querem, têm de estar dispostos a morrer também, e se eles estão dispostos a morrer, tem que ter alguém do outro lado disposto a matá-los. Existe alguém aqui com colhões o suficiente para fazer isso além de mim e do Alex?

Silêncio.

- Então façam o que eu disse e não fiquem no meu caminho.



Precisei sair da sala por alguns minutos para me acalmar. Deixei uma arma com o Alexander e ele ficou de guarda na sala. Eu estava sentado no banheiro masculino quando meu celular tocou. Era a Anna.

- Se for para me dar um sermão sobre o “Não matarás”, pode poupar sua saliva. – eu disse.

- Não, quero conversar com você. Onde você está?

- No banheiro masculino perto da escada. Se vier para cá, peça pro Alex te escoltar até aqui e quando chegar bata três vezes de leve na quarta porta.

Dois minutos depois ouvi passos no banheiro e três batidas leves na porta. Abri e ela entrou.

- Só queria dizer que depois do que você disse lá na sala, os outros concordaram com você. – ela disse, olhando para o chão.

- Certo, os outros concordam comigo, mas e você?

- Eu não concordo, mas não posso fazer nada. Entendo que você está fazendo isso para nos proteger, mas se existisse outra maneira de resolver isto, uma maneira que não envolvesse mortes, eu preferiria.

- Você sabe que provavelmente isso não vai acontecer, não é? Ou eles morrem, ou nós morremos.

- Sei... odeio admitir, mas sei. Só me prometa que se você puder evitar uma morte, vai tentar não matar. - Ela finalmente olhou para mim.

- Tudo bem, vou tentar. E desculpe pelo que fiz lá, realmente matar aquela mulher na frente de todos foi algo desnecessário.

Então ela me abraçou e começou a chorar.

- Anna? O que foi?

- Eu estou com medo. Só volte vivo, certo?

- Vai ficar tudo bem, não se preocupe.

Eu não queria mentir para ela, mas precisei.



“Vamos encarar os fatos. Tem um bando de terroristas armados na escola. A escola está deserta e eu só sei que eles acham que estão fazendo justiça, e aparentemente essa justiça começa quando eles conseguirem chegar no elevador. Tudo bem, tenho que ir para lá, mas sabe-se lá o que vou encontrar quando chegar. A tal da Luciana disse que ainda restavam 7 caras depois que matei o primeiro. Como o Alex matou mais um depois disso, restam 6. Um deles não está armado, e a esta altura não está mais com a farda do colégio. Restam 5 armados. Eu sou só um garoto de 17 anos com uma arma. Tudo bem que eu matei um deles, mas dei sorte no segundo. E se os outros seis me acharem, todos ao mesmo tempo? Não terei chances. Mas eu estudo aqui há anos, então conheço esse lugar melhor que eles. Posso usar isso a meu favor. É, talvez eu não tenha mentido para a Anna quando disse que tudo ia ficar bem.”

Foi mais ou menos isso que pensei antes de dois deles me cercarem e o tiroteio começar.



Logo depois que saí do banheiro com a Anna, voltei para a sala para me desculpar com o pessoal. Disse que não devia ter matado a mulher na frente deles, mas ela poderia causar mais confusão. Eles aceitaram minhas desculpas e disseram que fariam o que eu mandasse dali para a frente. Eu estava me tornando uma espécie de líder para eles, e não gostava nada da sensação. E se algo saísse errado e todo mundo acabasse morrendo? Eu conseguiria viver com esse peso nas minhas costas se saísse vivo? Essas pessoas estavam dependendo de mim, eles acreditavam e confiavam em mim, e eu precisava estar à altura desta confiança. Precisava fazer de tudo para protegê-los. Mas aquele não era o momento para ficar pensando nessas coisas, era o momento para agir. Tínhamos 2 armas. Deixei uma com o Alex na sala e saí em busca do resto dos “terroristas” com a outra. Foi então que fui cercado.



- Steve, tem um moleque armado aqui! – gritou o primeiro, quando me viu.

- Merda!- sussurrei.

O segundo, que parecia um trator, apareceu por trás armado com uma sub-metralhadora. Eu não acordei preparado para morrer hoje.

- Seu merdinha! Onde estão os outros? Onde você conseguiu essa arma? - gritava o cara chamado Steve.

E então o tiroteio começou. Consegui entrar numa sala e toda vez que eles paravam de atirar eu aparecia e atirava. Mas meu número de balas era bem limitado e eu poderia ficar sem munição a qualquer momento. Peguei o celular e liguei para o Alex.

- Alex, tô cercado.

- Onde você tá?

- Perto do refeitório, na sala de informática. Consegui entrar na sala e tô trocando tiro com eles. São dois, mas minha munição tá acabando. Vasculha os corpos e vê se acha munição extra. Um deles tá armado com uma sub-metralhadora e se você vier pra pelo corredor da coordenadoria, vai pegar ele por trás.

Pode acabar com ele e depois cuidamos do outro.

- Ok, chego aí em um minuto. – ele disse.

- Anda logo que a situação tá ficando feia. – eu falei, encerrando a conversa.

Consegui tirar o pente da arma e constatei que ainda tinha 9 balas. Rezei para que o Alex chegasse antes que elas terminassem e continuei atirando em intervalos regulares. Pouco mais de um minuto depois, escutei um grito e os tiros da sub-metralhadora pararam. A cavalaria havia chegado.

- Steve! Steve, porra, responde! Merda!

De repente alguém entra na sala. Quando me preparo para atirar, a pessoa fala:

- Só consegui mais dois pentes de munição, você fica com um e eu com o outro? Ah, agora temos a sub-metralhadora também.

- Puta merda, Alex! Quase atirei em você!

- Desculpa, cara, só não ia gritar que tava vindo pra cá pra alertar o outro.

- Tá, o que a gente faz agora? – perguntei.

- A gente vai fazer o seguinte: você sai da sala e atravessa o corredor, fazendo barulho, e entra na sala da frente rápido. Eu vou ficar a postos e quando o outro cara aparecer pra atirar eu atiro nele, certo?

- Ok. No três.

- Um, dois, três! – sussurramos em uníssono.

Comecei a correr para o outro lado do corredor pisando com força e escutei:

- Agora eu peguei você, seu viadinho! – e em seguida, um barulho de tiro.

Fiquei esperando a bala entrar nas minhas costas, mas ao invés disso ouvi um baque surdo atrás de mim. Quando virei, Alex jazia no chão, com os olhos abertos e um buraco bem no meio deles.

5 comentários:

  1. Reconheci na primeira frase.
    Pode contar o final? hauhauahua

    Vale a pena ler a parte 2 ;)

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  2. Tá,é grande,mas vale a pena.Pior que eu morri com o Alex,eu acho.
    Quero ler a continuaçãão.

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  3. Texto grande da porra! Só vou ler a parte 2 pq sou curioso pra caralho e quero saber q porra q tem esse diretor ... ashuahsuahsua AH!E como assim "viadinho" o Alex? kkkkkkkkk

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